Esta é a maior cobra da herpetofauna portuguesa, podendo alguns exemplares ultrapassar os 2 m. É uma espécie diurna, mas nos períodos mais quentes do verão pode também apresentar hábitos crepusculares. Encontra-se numa grande variedade de habitats incluindo bosques de quercíneas, estepes cerealíferas, zonas agrícolas, pinhais, ruínas e jardins. Inicialmente alimenta-se de insetos e lagartixas, depois passam a alimentar-se de outras cobras, pequenos roedores e crias de aves. Os grandes indivíduos alimentam-se de crias de coelho e sardões adultos. Quando ameaçada tende a fugir. Embora seja venenosa, os dentes que inoculam o veneno estão na parte posterior da mandibula superior e por isso a sua mordedura raramente afeta o Homem.