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ENQUADRAMENTO

ENQUADRAMENTO REGIONAL

Apesar do Alentejo ocupar a cerca de um terço do território de Portugal Continental, é uma região com baixa densidade

populacional, apenas 5% da população. É nesta região que se localiza o EFMA, abrangendo 20 concelhos (Alandroal, Al-

cácer do Sal, Aljustrel, Alvito, Barrancos, Beja, Cuba, Elvas, Évora, Ferreira do Alentejo, Grândola, Mértola, Moura, Mourão,

Portel, Reguengos de Monsaraz, Santiago do Cacém, Serpa, Viana do Alentejo e Vidigueira).

A região do Alentejo concentra 16% do emprego no setor agrícola a nível nacional. Em 2011 a população ativa residente

na região do Alentejo era composta por cerca de 227 mil efetivos, sendo a taxa de desemprego de 12,9% (contra 13,2%

em Portugal).

Em termos setoriais o seu elemento diferenciador reside na importância detida pelo setor primário (11% do total), o que

atesta a importância significativa que a atividade agrícola conserva na base económica da região. A estrutura do merca-

do de trabalho regional assenta, no entanto, de forma preponderante, no setor terciário (68% do total), uma realidade em

linha com o que acontece a nível nacional. No entanto, a base produtiva do Alentejo caracteriza-se pela relevância assu-

mida por atividades como a agricultura, indústrias alimentares e de bebidas e das indústrias extrativas, setores com forte

ligação aos recursos naturais do território. De igual modo o comércio e as indústrias transformadoras continuam a ocupar

um lugar destacado na estrutura setorial do volume de negócios gerados pelas empresas com sede na região Alentejo.

Em 2013 as explorações agrícolas ocupavam metade da superfície do território nacional, representando a população agrí-

cola familiar 6,5% da população residente, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com este Instituto

nos últimos anos verificou-se um aumento da dimensão das explorações agrícolas e uma melhoria dos indicadores labo-

rais, tendo a Superfície Agrícola Não Utilizada (SANU) diminuindo cerca de 20% relativamente a 2009. O INE sublinha ain-

da que

“o desenvolvimento do regadio no Alentejo, promovido pela infraestrutura do Alqueva, é comprovado pelo aumen-

to de cerca 20 mil hectares da superfície regada (+10,2%) desde 2009”

, o que denota a relevância incontornável do Em-

preendimento à escala nacional. Estima-se, por outro lado, que Alqueva já terá dado origem à criação de cerca de 22 mil

novos postos de trabalho.

Numa área que se estende por cerca de 10.000 km

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, o Projeto Alqueva é pois um instrumento estruturante, mobilizador

de um conjunto diversificado de atividades, sustentado num processo de desenvolvimento integrado a partir do qual se

encontram criadas as condições para uma inversão do

status

regional.

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