PERSPETIVAS PARA O ANO DE 2015
O EFMA é, sem dúvida, o principal projeto estruturante da região do Alentejo, beneficiando de um conjunto de infraestru-
turas que potenciam o seu desenvolvimento de forma integrada, sustentada e multidisciplinar.
Perspetivando-se a conclusão das infraestruturas em curso no ano de 2015, equivalente a cerca de 120 mil hectares de
área regada, a estratégia definida pretende dar a conhecer o potencial de desenvolvimento da região, sobretudo nas ver-
tentes agrícola e agroindustrial, tirando partido de uma realização hidráulica única em Portugal mas também o papel da
EDIA enquanto entidade a quem foi consignada a exploração de todo o sistema primário e secundário, evidenciando os
seus serviços, a sua competência e eficiência, ao mesmo tempo que se integra na sociedade da sua área de intervenção,
interagindo com os diversos públicos, complementando o seu papel indutor do desenvolvimento assente em estratégias
que ultrapassem a vertente agrícola e tirem partido das mais-valias geradas pelo Projeto. Para a prossecução dos seus
objetivos, a EDIA, S.A. conta com o empenho e contributo de 187 colaboradores, distribuídos pelas várias direções e ca-
tegorias profissionais. A EDIA, como empresa fortemente ligada ao Alentejo, tem nos seus quadros mais de dois terços de
efetivos naturais da região.
Assim, a complexidade e funcionalidades de Alqueva aconselham a ter uma visão abrangente da sua Missão e Objetivos, os
quais se podem resumir em duas grandes vertentes: Por um lado, permitir mudar o paradigma do Alentejo, transforman-
do-o na principal região de agricultura de regadio em Portugal e, por outro, desenvolver económica e socialmente uma re-
gião deprimida do País, assente em realidades multissetoriais.
A EDIA não pode, nem deve, ser um elemento “lateral” nos processos, antes pelo contrário, a EDIA deve assumir lugar de
destaque e reconhecimento assumindo-se como a principal “porta de entrada” para uma nova terra de água.
No decorrer de 2015, a EDIA prevê, no essencial, iniciar e finalizar diversas empreitadas e fornecimento de equipamentos
das redes primária e secundária, de acordo com o quadro seguinte:
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