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Alqueva integra projeto internacional inovador de deteção de fugas de água em redes de distribuição

06/02/2020

A redução de fugas em grandes redes de distribuição de água foi identificada como um dos desafios do Horizonte 2020, para contribuir para a criação de uma sociedade eficiente em termos hídricos e energéticos e resiliente aos impactos das alterações climáticas.

No projeto H2020 WADI desenvolveu-se um conceito inovador para deteção de fugas de água nestas redes. A metodologia WADI consiste na utilização acoplada de dispositivos óticos de monitorização remota, instalados em plataformas aéreas complementares (aviões e drones). Esta metodologia permite uma monitorização precoce das fugas de forma precisa, mesmo em sistemas de difícil acesso, sendo uma alternativa mais eficiente e barata aos métodos locais disponíveis e mais fiável do que a deteção por satélites.

A aplicação deste sistema de deteção precoce de fugas vai permitir aumentar a eficiência do uso da água. A metodologia será demonstrada em dois sítios piloto: na região da Provença para desenvolvimento da metodologia e validação da tecnologia, e no empreendimento do Alqueva, para demonstração operacional.

O sistema WADI foi já aplicado para validação preliminar na infraestrutura da rede de água da Société du Canal de Provence e no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva. A plataforma aérea voou sobre 3 áreas com alto potencial de humidade do solo, para deteção de várias fugas de água criadas artificialmente, validando o procedimento de deteção. Os dados das campanhas WADI foram já processados e já validados para a determinação de comprimentos de onda otimizados para deteção de fugas. O resultado é uma série de mapas de diferentes indicadores que permitem revelar a presença de água (índice de água).”

» veja o filme (em Inglês) AQUI 

Novos regadios de Alqueva: dois novos blocos em construção

03/02/2020

Estão em construção dois novos blocos de rega de Alqueva inseridos no projeto de expansão do Empreendimento no âmbito do Plano Nacional de Regadios.

Trata-se dos blocos de rega de Évora e de Cuba-Odivelas, num total de cerca de 6 000 hectares.

A área a beneficiar pelo Bloco de Rega de Évora, tem cerca de 3 000 ha, e está localizada no concelho de Évora, freguesias de Horta das Figueiras, Nossa Senhora de Machede e Torre de Coelheiros e está inserido no subsistema do Alqueva do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva.
Este bloco de rega será equipado com um reservatório semi escavado e impermeabilizado com tela e terá um volume útil de 50 mil m3; uma rede de rega com perto de 30 km; 25 hidrantes e 45 bocas de rega.

O bloco de rega de Cuba-Odivelas inserido no mesmo subsistema, desenvolve-se entre os Concelhos de Cuba, Alvito e Ferreira do Alentejo e ocupa uma área perto dos 2 800 hectares.
A tomada de água para o circuito hidráulico de Cuba-Odivelas localizar-se-á no Canal Alvito-Pisão, entre o adutor da Vidigueira e a derivação para o reservatório Cuba-Oeste. O bloco de rega de Cuba-Odivelas será equipado com uma rede de condutas com cerca de 34 km de extensão, 21 hidrantes e 40 bocas de rega.

Recorde-se que Alqueva já equipa cerca de 120 mil hectares com infraestruturas de rega, iniciando-se agora a segunda fase para instalação de mais cerca de 50 mil hectares, totalizando em 2023 um total de 170 mil hectares.

Esta expansão insere-se do Plano Nacional de Regadios.

» Veja das empreitadas com a montagem dos respetivos estaleiros AQUI

Maior transplante de árvores ripícolas do país foi feito em Alqueva

11/12/2019

Depois do maior bosque ripícola plantado do país, a EDIA mostra o maior bosque ripícola transplantado.

Considerando a área a ocupar pela albufeira de Pedrógão, contraembalse de Alqueva, uma zona de elevado valor ambiental, a EDIA tomou a decisão de fazer um transplante massivo de árvores ripícolas, criando assim o maior bosque ripícola transplantado, em Portugal.
Estávamos em 2005, antes de se dar início ao enchimento da albufeira de Pedrógão, quando a EDIA iniciou o transplante de 720 exemplares de árvores de grande porte, freixos e amieiros, para uma zona de montante na ribeira de Marmelar, uma zona não inundada. Para a criação deste novo bosque, foram criadas três ribeiras paralelas à ribeira original, para onde foram replantados estes exemplares. 

Hoje, existe ali uma galeria Ripícola frondosa, sendo esta intervenção considerada um êxito. Os principais objetivos desta iniciativa, para além de constituir uma intervenção de minimização de impacto ambiental, foi a preservação do património genético destes exemplares ripícolas e proporcionar uma zona de abrigo para a fauna local.

» Veja o processo de transplante e o estado atual do bosque ripícola AQUI 

Projeto Placarvões vence Prémio Economia Circular

10/12/2019

O projeto PlaCarvões “De Plásticos a Carvões Ativados – Economia circular nos plásticos agrícolas e urbanos”, desenvolvido em consórcio liderado pela EDIA, com a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, (CIMAC); a empresa Gestão Ambiental e de Resíduos, EIM, (GESAMB), e a Universidade de Évora, financiado pelo Fundo Ambiental, venceu o Prémio Economia Circular nas Instituições Não Empresariais do Alentejo, atribuído pela Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL) e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA). Este Prémio visa disseminar e reconhecer ideias, projetos e iniciativas na área da sustentabilidade e da economia circular, implementados ou a implementar na Região Alentejo, com caráter inovador e diferenciador.

O Projeto PlaCarvões foi igualmente nomeado por um júri independente na categoria de Sustentabilidade dos Prémios Notáveis Agro Santander, dedicados a homenagear os empresários agrícolas que se distinguem nos domínios da Exportação, Sustentabilidade, Inovação e Empreendedorismo, uma iniciativa do Banco Santander que tem como media partner o Global Media Group.

O consórcio PlaCarvões, atento aos problemas emergentes provocados pelos plásticos de uso único, quer na agricultura, quer no circuito urbano e ainda pela contaminação orgânica dos mesmos, desenvolveu estratégias que contribuem para a sua redução, transformando estes resíduos sujos e de mistura, em carvões ativados. Desta forma transforma-se um resíduo num produto, o carvão ativado, que é muito valorizado no mercado internacional. O carvão ativado é um produto com características extraordinárias de adsorção, que poderá ser utilizado em filtros de efluentes líquidos e gasosos.

Foi para impulsionar um comportamento alinhado com os princípios da economia circular, encorajando as boas práticas e ao mesmo tempo desenvolver uma solução para o problema dos plásticos na agricultura e do circuito urbano, que a equipa PlaCarvões promove esta ideia.

» Veja o vídeo AQUI

EDIA lança concurso para o maior projeto fotovoltaico flutuante da Europa

28/10/2019

A EDIA prepara-se para lançar um procedimento contratual para o fornecimento, instalação e licenciamento de 10 Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) junto às estações elevatórias da Rede Primária do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA). O concurso incluirá também a manutenção e operação durante os primeiros 5 anos.
Este projeto compreende a instalação de 10 centrais fotovoltaicas flutuantes com uma potência instalada total de 50 MWp e ocuparão uma área com cerca de 50 hectares sobre a água, estimando-se que sejam necessários mais de 127 mil painéis fotovoltaicos que evitarão a emissão de cerca de 30 mil toneladas de CO2 por ano.
Com uma produção estimada em 90GWh/ano, a energia obtida pelo conjunto destas centrais fotovoltaicas seria suficiente para abastecer cerca de 2/3 de toda a população do Baixo Alentejo.
Este será o maior projeto fotovoltaico flutuante da Europa e terá como preço base 50 Milhões de Euros, financiados em 45 Milhões de Euros pelo Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa e 5 Milhões de capitais próprios da EDIA.
A maior destas 10 centrais fotovoltaicas flutuantes terá uma área de 28 hectares (será per si só a maior da Europa) e ficará instalada junto à Estação Elevatória dos Álamos, a maior Estação Elevatória do projeto de Alqueva.
A questão energética é determinante para a sustentabilidade do projeto Alqueva, uma vez que é a principal fonte de custos variáveis na distribuição de água. A diminuição sustentada dos encargos energéticos nas operações de exploração do EFMA é um objetivo a manter pela EDIA nos próximos anos, até que se consiga atingir o ponto de otimização máximo de toda a infraestrutura.
Nestas UPAC a energia será produzida pelos painéis fotovoltaicos instalados sobre estruturas flutuantes, e dirigida para as Estações Elevatórias que lhes estão dedicadas para autoconsumo. Apenas quando esta energia não for suficiente ou quando existir um excedente, irá ser comprada (ou vendida) à rede nas condições de mercado, atualmente em vigor.
O elemento diferenciador deste projeto assenta na necessidade de recorrer aos planos de água vizinhos daqueles locais de grandes consumos elétricos para a instalações das centrais produtoras e uma das particularidades destas centrais fotovoltaicas prende-se com a sua integração na paisagem, pois irão ficar ou dissimuladas nos reservatórios cuja cota se situa acima do horizonte visual, ou em localizações afastadas dos principais eixos rodoviários, na sua esmagadora maioria.
A introdução de energia fotovoltaica no EFMA, através da instalação de um grande parque fotovoltaico, é uma prioridade incontornável, seja ao nível económico, seja ao nível ambiental, acompanha a tendência mundial de aposta nas renováveis e faz especial sentido numa zona com excelentes níveis de radiação solar.
A instalação destas centrais na proximidade das estações elevatórias que consumirão a eletricidade gerada permitirá, além a respetiva descarbonização, a eliminação das perdas por transmissão e a redução de potencia pedida à rede, em geral durante o verão e em especial durante os períodos de ponta.
Recorde-se que o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva tem já instaladas várias centrais fotovoltaicas, incluindo na cobertura do seu edifício sede em Beja, 5 pequenas unidades de produção (UPP) e uma central flutuante de 1MW em construção.
A tecnologia de produção de energia fotovoltaica em plano de água atingiu já uma maturidade assinalável com mais de 1GW instalados globalmente e um enorme potencial de desenvolvimento. As novas áreas de expansão dos perímetros de rega de Alqueva que acontecerá nos próximos anos também irão ser equipadas com esta tecnologia com uma das soluções para redução da fatura energética de todo o Empreendimento.

Concurso Fotovoltaico flutuante da EDIA
Potencia a instalar: 50MWp (distribuídos por 10 locais)
Valor Base: 50 Milhões de Euros
Mapa dos locais: AQUI
Concurso público internacional com prévia qualificação para construção (EPC) e operação (O&M) nos primeiros 5 anos
Divulgação e candidaturas: AQUI

NÃO DÊ BOLEIA AO MEXILHÃO-ZEBRA

30/09/2019

O Mexilhão-zebra é considerada uma das espécies exóticas invasoras mais prejudiciais do planeta. É um pequeno molusco bivalve de água doce ou salobra, do tamanho de uma moeda de 5 cêntimos, originário dos mares Negro e Cáspio e presente em Espanha desde 2001. Atualmente já se encontra em 3 bacias hidrográficas espanholas: Ebro, Júcar e Guadalquivir.
O Mexilhão-zebra pode criar colónias até 3 milhões de indivíduos por metro quadrado e podem viver entre 2 a 3 anos. Atingem a maturidade sexual com um ano de vida e as fêmeas produzem entre 4.000 e 1.000.000 de ovos fertilizados por ano. Quando deteta condições adversas, pode permanecer fechado e vivo até duas semanas.
Esta espécie invasora não tem predadores naturais nos novos habitats de água doce que coloniza, potenciando-se assim a sua proliferação.
Para além de constituir uma séria ameaça ambiental, o Mexilhão-zebra é também uma ameaça económica podendo gerar prejuízos de grande monta à economia.
Ao nível económico, os efeitos traduzem-se em limitações ou perdas de eficiência no uso da água, nomeadamente bloqueando completamente condutas, inutilizando bombas e outros equipamentos hidráulicos.
Os impactos ecológicos fazem-se sentir em alterações generalizadas dos ecossistemas aquáticos. A ação massiva de filtragem causa a diminuição do fitoplâncton e piora a qualidade da água, levando a perdas de biodiversidade em geral.
O principal meio de transferência de Mexilhões-zebra e/ou larvas entre bacias hidrográficas, nomeadamente entre albufeiras, faz-se através de embarcações que navegam em águas onde esta espécie existe. O Mexilhão, ou as suas larvas, podem fixar-se a qualquer equipamento dos barcos ou canoas, hélice, palamenta, atrelados, equipamento de pesca, armadilhas de lagostins, etc. Uma vez na massa de água a sua erradicação é virtualmente impossível.
Consciente desta ameaça, a EDIA adquiriu duas estações de desinfeção de embarcações, ao abrigo do programa Life Invasep, que põe à disposição dos utilizadores das albufeiras de Alqueva de forma gratuita.

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Alqueva revela maior bosque ripícola de Portugal

16/09/2019

Quando há cerca de 15 anos a EDIA criou a Albufeira de Pedrógão, foram plantadas 65 mil árvores de espécies ripícolas autocnes como medida de compensação pela área a submergir no Rio Ardila.
Hoje, nas cabeceiras deste afluente do rio Guadiana, existe o maior bosque ripícola de Portugal plantado pelo homem.
São três as espécies de árvores que compõem este bosque e que ocupa uma área com cerca de 200 hectares contínuos ao longo das margens deste rio, hoje albufeira de Pedrógão: Choupos, Freixos e Lódãos.
A largura deste bosque chega a atingir os 800 metros, 400 para cada margem, criando um verdadeiro oásis para a fauna e flora característica destes habitats, como são o caso das aves, entre elas várias espécies de Pica-pau, que encontra na madeira macia dos Choupos, o lugar ideal para “escavar” os seus ninhos.
Esta intervenção teve por base o plano de florestação da EDIA e que foi composto por três níveis de compensação, nomeadamente nas áreas junto à margem; áreas na envolvente territorial das albufeiras (500m) e áreas já incluídas no território envolvente mais distante.
A intervenção implementada nas cabeceiras do Rio Ardila teve como base o primeiro nível que, para além da compensação da galeria ripícola então existente no rio Ardila, visou a criação de um filtro natural para as escorrências que afluem à albufeira, melhorando a qualidade da água, ao mesmo tempo que as próprias árvores constituem agora exemplares dadores de sementes para a regeneração do próprio bosque, hoje muito visível.
Para chegar até aqui, a EDIA geriu esta área de forma criteriosa, nomeadamente regando os jovens exemplares das diversas árvores até à sua fixação e impedindo que o gado invadisse este território e destruísse a vegetação.
Estas são medidas de compensação ambiental levadas a cabo pela EDIA no âmbito do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, mas que só a médio e longo prazo, têm a grandeza que este bosque agora revela.

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Uma azinheira na paisagem faz a diferença

02/08/2019

Consciente da importância que as Quercíneas têm no ecossistema do Alentejo, fazendo delas verdadeiros ícones da região, a EDIA produziu um vídeo de sensibilização para a preservação na paisagem destas espécies.

Para além de constituírem uma imagem de marca do Alentejo, as quercíneas dispersas têm também um valor ambiental associado ao facto de contribuírem para a promoção da biodiversidade com ligação direta à presença de organismos auxiliares da atividade agrícola, ao permitirem o poiso e nidificação de aves insetívoras e de aves de rapina diurnas e noturnas assim como de morcegos insetívoros arborícolas. Estes, controlando roedores e insetos, ajudam a proteger e reduzir a suscetibilidade a pragas e ruturas nos sistemas de rega, o que se repercute na produtividade, redução das perdas agrícolas e, consequentemente, no valor económico.

A presença de quercíneas dispersas favorece a perceção da multifuncionalidade do espaço rural, quebrando a monotonia da paisagem e acrescentando-lhe valor.

A grande maioria dos sistemas de rega, com exceção dos pivots, permite compatibilizar as quercíneas isoladas com as culturas regadas criando até sinergias entre as duas espécies vizinhas, tal como acontece nas florestas naturais.

As eventuais reduções de áreas de plantação devido à presença de quercíneas isoladas são potencialmente compensadas pelo aumento da produtividade e rentabilidade em resultado da redução dos danos provocados por pragas ou do custo investido no seu controlo.

Mesmo nas vinhas, olivais e amendoais em que se pretende fazer a colheita com máquinas de colheita em sebe, a presença de árvores dispersas não é incompatível com este procedimento, desde que seja criada uma clareira em redor da árvore.

Preservar as quercíneas é preservar a identidade da região sem prejuízo da agricultura moderna do Alentejo. Os Sobreiros e Azinheiras, tal como todas as árvores, são máquinas que a natureza aperfeiçoou para fixar o dióxido de carbono atmosférico e assim um instrumento fundamental para a neutralidade carbónica que perseguimos.

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EDIA implementa medidas de combate à seca

01/08/2019

Na sequência das medidas implementadas pela EDIA para auxílio aos agricultores no combate à seca climatérica, a qual também afeta a área de influência do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA), a Empresa decidiu facilitar o acesso à água nas suas infraestruturas e reservatórios para fins de abeberamento de gado e, sempre que tecnicamente possível, para rega de emergência de culturas.

Para mais informações os agricultores poderão entrar em contacto diretamente com os responsáveis técnicos de cada um dos perímetros ou para a EDIA:
Telefone: 284 315 110;
Endereço eletrónico: edia@edia.pt

Edital Seca 2019
Formulário de Abeberamento
Formulário de Rega

Navegação em Alqueva

01/08/2019

Nesta página pode aceder à sinalização de navegação da albufeira de Alqueva no Google Maps.

Esta aplicação tem como objetivo facilitar a navegação, permitindo ao utilizador saber qual a sua exata localização na albufeira de Alqueva, bem como ter acesso à localização original das bóias e eixos de navegação.

Para aceder clique AQUI