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Projeto AgroSatAdapt maximiza produtividade agrícola e sustentabilidade ambiental

19/06/2023

O setor agrícola é uma parte relevante da economia portuguesa, mas a crescente pressão sobre os recursos naturais e as mudanças climáticas podem levar a uma degradação dos solos e à perda de biodiversidade, assim como reduzir a produtividade agrícola.

É neste contexto que o projeto AgroSatAdapt propõe uma abordagem integrada e inovadora para maximizar a produtividade agrícola e a sustentabilidade ambiental, através de um software que permite uma gestão territorial, com enfoque na sustentabilidade ambiental – aspetos ecológicos, climáticos, hídricos e socioeconómicos.

Este projeto, de que a EDIA é parceira, tem três áreas piloto, com perfis diferenciados de gestão, nomeadamente o Município de Reguengos de Monsaraz, áreas próprias e fornecedores da Herdade do Esporão e áreas enquadradas no perímetro de rega de Alqueva gerido pela EDIA.

O seu ordenamento territorial, gestão produtiva e potencial ecológico são avaliados com base em cartografia atualizada e dados de satélite, essenciais para a caracterização de padrões e processos paisagísticos.

O Projeto AgroSatAdapt é coordenado pelo MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora e financiado pela Fundação “La Caixa”.

» Veja o vídeo sobre as ações desenvolvidas no âmbito do projeto AgroSatAdapt promovidas pela EDIA AQUI 

EDIA – Relatório de Sustentabilidade 2022 já está disponível

14/06/2023

A EDIA acaba de publicar a edição de 2022 do Relatório de Sustentabilidade, um documento que pretende comunicar o desempenho da empresa a nível ambiental, social e económico e reforçar o seu compromisso com o desenvolvimento do Alentejo.

A EDIA, sediada em Beja, é a entidade gestora do projeto de Alqueva, que assenta no conceito de fins múltiplos e irriga o maior perímetro hidroagrícola português, fornecendo água a uma área de cerca de 130 mil hectares. Para além do regadio, o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva produz energia hidroelétrica em modo reversível, possibilitando uma total complementaridade com outras energias renováveis como a fotovoltaica, garante o abastecimento público e industrial, a preservação do ambiente e do património e do ordenamento do território.

Atualmente Alqueva assume-se como um projeto determinante da adaptação da região no contexto de mudança climática, pelo que a EDIA assume responsabilidades acrescidas na gestão integrada do Empreendimento.

O Relatório de Sustentabilidade abrange todas as atividades da Empresa, que se estendem por 20 concelhos dos distritos de Beja, Évora, Portalegre e Setúbal, transmitindo o posicionamento da EDIA e a sua aposta na promoção deste território, de acordo com compromissos ambientais e sociais baseados numa gestão integrada de todas as valências do projeto

» Consulte o Relatório de Sustentabilidade da EDIA 2002  AQUI

EDIA promove projeto de REARBORIZAÇÃO e REQUALIFICAÇÃO em ALQUEVA

30/05/2023

A EDIA está a promover um projeto de rearborização que abrange uma área total com cerca de 30 hectares e desenvolve-se em 6 áreas piloto, em terrenos contíguos ao regadio de Alqueva.

Estas ações são feitas nos concelhos de Beja, Vidigueira, Serpa e Moura, e implica a intervenção em várias massas de água do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) e ecossistemas ribeirinhos associados.

São objetivos desta iniciativa a contribuição para a melhoria gradual do estado das diferentes massas de água do EFMA, com intuito de atingir o bom estado ecológico; favorecer a biodiversidade autóctone e colaborar para uma diversidade no mosaico da paisagem e também a promoção de áreas que possam vir a potenciar o sequestro de carbono e garantir a conetividade entre habitats com a criação de corredores ecológicos.

A implementação deste modelo de intervenção promove a recuperação de paisagens naturais com técnicas de retenção de água e novas plantações que oferecem soluções para problemas de erosão provocada pela intensificação da atividade agrícola na envolvente.

No projeto estão previstas plantações de diversas espécies de árvores e arbustos, entre eles o Sobreiro; o Medronheiro; o Amieiro e o Salgueiro; o Alecrim; o Loendro; o Choupo-branco, etc.

O projeto é financiado pelo programa COMPETE 2020 e Programa: 2021-REACT-13, tem como parceiro da EDIA a empresa TREVO-FLORESTA, AGRICULTURA E AMBIENTE, LDA.

» Veja o vídeo AQUI

EDIA lança CONCURSO para CINCO CENTRAIS FOTOVOLTAICAS FLUTUANTES

26/05/2023

Trata-se de um concurso público internacional, lançado hoje, para a empreitada de construção das centrais fotovoltaicas flutuantes a instalar nos reservatórios de Ferreira do Alentejo, Almeidas, Pias, Penedrão e Monte Novo (reservatório 4), com uma potência total de 4,5 MWp (Mega Watts pico), num investimento de cerca de 4 milhões e 320 mil euros.

Este concurso inclui a elaboração do Projeto de Execução e a Empreitada de Construção das cinco centrais fotovoltaicas flutuantes localizadas junto às estações elevatórias dos respetivos reservatórios e ainda a operação e manutenção das mesmas pelo prazo de três anos após a entrada em exploração.

As centrais a instalar servirão essencialmente para alimentar as estações elevatórias adjacentes, enquadradas no regime de autoconsumo como Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC), estimando-se uma produção anual de 7 GWh (Giga Watts hora), evitando assim a emissão de 1600 toneladas por ano de CO2 para a atmosfera.

A instalação destas centrais fotovoltaicas em estruturas flutuantes tem importantes argumentos favoráveis:

  • não compete com outro tipo de utilização do solo, pois ocupa tipicamente reservatórios de regularização ou partes de albufeiras que não têm uso alternativo;
  • a produção é maior, pois o efeito refrescante do plano de água sobre os painéis aumenta a sua eficiência de conversão da radiação em eletricidade;
  • a redução da incidência da luz nos reservatórios limita o crescimento das algas, contribuindo decisivamente para a qualidade da água e para a diminuições dos custos com a limpeza de filtros;
  • a cobertura de reservatórios reduz a evaporação e, consequentemente, os custos operacionais da distribuição de água.

Este é o primeiro de um conjunto de 4 concursos a lançar até ao final do verão, num investimento global que rondará os 60 milhões de euros a que corresponderá a instalação de perto de 70 MW.

A intenção da EDIA é replicar o sucesso da central instalada no reservatório de Cuba-Este, em operação desde 2020.

» Veja o vídeo sobre o reservatório de Cuba-Este AQUI

PATENTE atribuída ao processo desenvolvido no PROJETO PLACARVÕES

25/05/2023

A patente atribuída ao processo desenvolvido no Projeto PlaCarvões é uma solução inovadora para o problema dos plásticos sujos, agrícolas e urbanos, que descreve um processo de produção de carvões ativados a partir de plásticos presentes nos resíduos indiferenciados urbanos, plásticos agrícolas e plásticos descartáveis, usados na atividade agrícola.

Este processo inovador contribui para que os resíduos de plásticos “sujos” sejam desviados dos aterros e após a separação e recolha dos mesmos, em particular os agrícolas, originem um material poroso, o carvão ativado, que será depois aplicado no tratamento das águas residuais para a adsorção de poluentes como fitofármacos e outros.

O carvão ativado tem diversas aplicações, como a filtragem e captação de poluentes de meios líquidos e gasosos, podendo ser utilizado em efluentes agroindustriais e urbanos em unidades de pequena a média dimensão, de base local e regional, transformando um resíduo num produto de elevado interesse económico e ambiental.

O projeto decorreu em 2018, com financiamento do Fundo Ambiental e foi desenvolvido em consórcio formado pela CIMAC, EDIA, GESAMB e UNIVERSIDADE DE ÉVORA. Durante esse período foi construída uma unidade piloto para a produção de carvões ativados, efetuados diversos testes e análises e testada a capacidade de adsorção dos carvões produzidos.

A Patente agora atribuída certifica uma invenção nova, e que não é óbvia face ao já existente, à qual acresce a sua potencial aplicação industrial.

O PlaCarvões aplica os princípios da Economia Circular na cadeia de valor dos plásticos, transformando resíduos de plásticos sujos num produto, o carvão ativado cujas necessidades nacionais são asseguradas na totalidade através de importações. A quantidade de plásticos oriundos da agricultura é significativa, por exemplo na área de influência de Alqueva, em 2022, foi estimada em 2.300 toneladas/ano. Com o crescimento da área regada e ocupada por culturas permanentes, este volume poderá atingir as 4.500 toneladas/ano. O plástico usado é essencialmente (95%) plástico que não está enterrado e quase exclusivamente associado às culturas permanentes. Estas duas características são um importante fator para que se possa concretizar um modelo de recolha e de valorização deste material.

Se somarmos a estes números os referentes ao ciclo urbano dos resíduos plásticos, facilmente se concluirá que a solução patenteada do PlaCarvões contribuirá simultaneamente para diminuir a quantidade de resíduos plásticos depositados em aterro aproximando Portugal do cumprimento das metas europeias e simultaneamente, irá criar valor através do desenvolvimento de um produto a nível regional e nacional, o carvão ativado, em que o país é claramente dependente do mercado externo.

» Veja o vídeo animado sobre o Projeto PlaCarvões AQUI

ALQUEVA REFORÇA DOTAÇÕES DE ÁGUA PARA REGA

23/05/2023

A área de influência de Alqueva encontra-se em condições meteorológicas excecionais, onde a conjugação de valores elevados de evapotranspiração e os valores residuais de precipitação, configuram a existência de um ano extremamente seco.

Nesta situação, e de acordo com o Plano Anual de Utilização de Água de Alqueva publicado no início da Campanha de rega, considerando os valores de dotação de rega para ano seco estimados pelo COTR, Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, conjugados com as disponibilidades existentes, está previsto o reforço das dotações de rega iniciais, para as áreas inscritas dentro da área beneficiada pelo Perímetro de Rega de Alqueva.

Os novos valores de volumes a fornecer por inscrição serão enviados através de ofício e email a cada um dos beneficiários de Alqueva, tendo em conta a situação de maior urgência que se verifica no caso de algumas culturas, como sejam aquelas existentes no terreno e cujos ciclos se encontram mais perto da sua conclusão.

PROGRAMA ALQUEVA SUSTENTÁVEL Lançamento a 23 de maio | Auditório EDIA

18/05/2023

Com a presença da Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, é apresentado no dia 23 de maio, pelas 14h30, no auditório da EDIA, em Beja, o Programa Alqueva Sustentável, uma iniciativa promovida pela EDIA e desenvolvida pela Consulai, direcionada aos agricultores da região do Alqueva, de cariz voluntário e pretende-se que seja um instrumento para a promoção da sustentabilidade do setor primário da região.

O Programa Alqueva Sustentável pretende ser uma porta de entrada para responder aos desafios que se colocam aos agricultores da região no caminho para a sustentabilidade das suas explorações agrícolas.

Com este Programa poderão ser incluídos na gestão das suas explorações indicadores alicerçados na sustentabilidade, encontrar as melhores práticas a adotar e realizar uma análise holística da prestação da exploração na região do Alqueva.

O Programa assenta em dois eixos principais. Por um lado, a autoavaliação através de critérios de sustentabilidade ambiental, social e económica. Por outro lado, a criação de indicadores de desempenho de sustentabilidade e, simultaneamente, indicar as áreas do negócio que necessitem melhoria, assim como as boas práticas correspondentes.

Ao integrarem o Programa Alqueva Sustentável pretende-se que, de uma forma fácil e intuitiva, os produtores possam obter indicadores de sustentabilidade da sua exploração e melhorar a sua prestação global.

» A participação é gratuita, com inscrição obrigatória AQUI

» Programa

» Aceda aqui ao vídeo AQUI

EDIA lança nova edição do Manual de Compostagem – Uma Solução Sustentável

12/05/2023

Após a publicação das Regras Gerais para a Compostagem, pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no início de 2023, a EDIA publica agora o Manual de Compostagem – Uma Solução Sustentável 2023.

Trata-se de uma versão atualizada do Manual de Compostagem publicado em 2022, que apresenta as bases técnicas para um sector agroindustrial cada vez mais responsável e sustentável.

Dividido em 10 capítulos, o Manual apresenta, para além de conteúdos de base sobre solo e matéria orgânica, informação sobre como instalar uma unidade de compostagem, equipamentos necessários, fases do processo, problemas, causas e soluções.

O Projeto URSA – Unidades de Recirculação de Subprodutos de Alqueva, é apresentado como caso prático. Promovido pela EDIA, o projeto URSA preconiza o desenvolvimento da compostagem como técnica de valorização de materiais orgânicos provenientes de explorações agrícolas, pecuárias e/ou agroindustriais, com o objetivo de os transformar em fertilizante orgânico, promovendo assim uma economia circular, aumentando a eficiência na utilização
de recursos.

De referir que, por ano, são produzidos em Alqueva mais de 1 milhão de toneladas de subprodutos orgânicos, que podem gerar mais de 500 mil toneladas de composto, o que permitirá a incorporação de cerca de 4 toneladas por ha todos os anos, potenciando o aumento do teor de matéria orgânica no solo, aumentando o seu poder filtrador, um uso mais eficiente da água e a substituição gradual da adubação química, que resultará na redução da poluição difusa e do seu efeito na degradação dos recursos hídricos.

» Consulte o Manual de Compostagem – Uma Solução Sustentável 2023 AQUI

» Versão para impressão AQUI

Clube de Produtores CONTINENTE e EDIA assinam protocolo

26/04/2023

O projeto da EDIA “URSA”, Unidades de Recirculação de Subprodutos de Alqueva, é exemplo para o Clube de Produtores Continente que o quer ver replicado nas suas explorações agrícolas, assinando para isso um protocolo de cooperação com a EDIA e que visa a promoção do desenvolvimento destas Unidades, contribuindo assim para o incremento do teor de matéria orgânica no solo.

O Clube de Produtores Continente, com cerca de 270 agricultores, debate-se com os mesmos desafios dos agricultores do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, EFMA, pretendendo aliar a necessidade de produzir mais, de forma mais sustentável e com menores custos.

Naturalmente que os desafios ambientais desta década estão presentes em quem compra os produtos, nomeadamente na contribuição para mais sequestro de carbono, para uma agricultura mais circular e para menores consumos de água.

Estes são os desafios que presidiram à criação da URSA que, tal como o Clube de Produtores Continente, se pretendem vencer, apoiando os seus produtores na valorização dos seus subprodutos e na melhoria do seu solo, começando pelo EFMA, mas replicando o conceito a nível nacional.

A EDIA tem apostado na promoção de uma economia circular através do projeto URSA (Unidades de Recirculação de Subprodutos de Alqueva), realizando, de forma comunitária, a transformação de subprodutos orgânicos de origem agrícola, pecuária e agroindustrial em fertilizante orgânico para aplicação no solo das áreas de regadio, com base numa constelação de unidades onde os materiais são permutados por composto, materializando a transição para a economia circular, através de uma agricultura moderna, sustentável e produtiva.

A primeira URSA, a estrela polar e guia do projeto, criada em colaboração com a Direção Regional de Agricultura do Alentejo, encontra-se em funcionamento desde 2019 na Herdade da Abobada (Polo de Inovação Terra Futura), em Serpa e tem servido como unidade demonstrativa, com uma abordagem sinérgica e comunitária promotora de uma agricultura circular, ou seja, uma agricultura sem resíduos.

O efeito demonstrativo desta unidade já conduziu à assinatura de 18 protocolos de colaboração entre a EDIA e empresas agroindustriais da região, em especial lagares de azeite, para criação de uma rede de unidades particulares de valorização orgânica por compostagem.

A assinatura do Protocolo de Cooperação com o Clube de Produtores Continente, terá lugar dia 27 de abril, pelas 12h45, no Stand deste Clube, na Ovibeja’2023.

Alqueva simulou cheia no rio Guadiana | Veja o vídeo no Pulo do Lobo

12/04/2023

No dia 1 de março, Alqueva libertou 300 m3/s a partir da barragem de Pedrógão, simulando um caudal de cheia, essencial para a “limpeza” do leito do rio Guadiana até à foz.

No âmbito do regime de caudais ecológicos definidos para as albufeiras de Alqueva e Pedrógão, constante do contrato de concessão celebrado entre o Estado Português e a EDIA, está prevista a simulação de um caudal de cheia, a jusante da barragem de Pedrógão, caso as afluências naturais, em ano não seco, não atinjam valores iguais ou superiores a 300m3/s desde o início de novembro na secção do Pulo do Lobo. No presente ano os caudais registados no Pulo do Lobo foram muito inferiores a 300 m3/s, não se verificando de forma natural o cumprimento da referida condição, pelo que a EDIA assegurou o cumprimento da mesma.

O volume libertado com esta operação, cerca de 46 hm3, representou menos de 5% do volume encaixado em Alqueva durante o mês de dezembro de 2022, não colocando em causa a garantia de abastecimento que Alqueva oferece.